quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Ainda não sei ao certo se meu dia começa ou termina por volta das 3:00h da manha. Toda noite é a mesma coisa, sinto sono e vou me deitar logo após passar horas e horas na frente do computador vendo as mesmas coisas estáticas de sempre, Twitter, Orkut, MSN… As vezes, da para colocar o papo em dia, rever algum amigo e responder uma mensagem carinhosa de alguém preocupado comigo, mas na maioria é sempre aquela coisa estática de sempre.

Me deito e a cama ainda é muito grande para mim e meus pensamentos, fico apenas com um lado dela, procuro com a perna por alguém que um dia ali esteve , mas em vão, e assim, a madrugada anda lentamente comigo e meus pensamentos.

Por volta das três da manha que vou conseguir pegar no sono, as vezes cansado de chorar, as vezes cansado de pensar e assim meu dia começa, com um curto e confuso sono. Acordo as 8:00h com o despertador tocando, hora de tomar o primeiro remédio do dia, tomo um café amargo para despertar-me do sono e sento-me de frente ao computador para tentar estudar. As primeiras coisas que faço é ver que todas essas novas formas de comunicação ainda estão estáticas, mesmo sabendo entro vejo que não a nada de novo e assim começo meus estudos, ou tento. Mesmo me atentando ao que estou estudando alguns pensamentos das noites passadas ainda me incomodam e assim meu estudo perde seu rendimento.

Geralmente tenho uma aula aqui outra acola, coloco o som do meu celular no fone de ouvido e desço as ruas com ele ao máximo, nem vejo quem passa ao meu lado, nem dou importância as coisas que acontecem ao meu redor, chego a faculdade, assisto as aulas e volto ao meu mundo. Não encontro companhias que me agradam ( a sim tem uma que tem me agradado demais, mas fica para um outro dia). As vezes prolongo minha caminhada para matar um pouco mais do meu tempo, ou será que é para sustentar ainda mais meus pensamentos? Ah sim, aqueles mesmos das noites passadas!

Chego em casa ligo o computador para ver as mesmas coisas estáticas. As vezes tento estudar, as vezes passo meus sofrimentos para minha flauta, que chora e não toca, ou converso com o meu mais profundo eu em meio a minha respiração circular tocando o Didgeridoo. O Sol vai se pondo, calço meu tênis coloco mais uma vez um som bem alto e ando, ando…a noite chega e eu sei que meu dia ainda esta na metade.

Tento estudar, as vezes consigo. Deito em minha cama e começo a ler, o sono vem depois de umas 15 paginas, mas é só apagar a luz, me cobrir, me colocar em meu canto, passar novamente a perna pela imensidão da minha cama que a noite volta a tornar-se longa. E assim, eu e meus pensamentos, choros e desilusões varamos a madrugada.

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